Quais são os tipos de terapia?

Quais são os tipos de terapia? Quais os benefícios da aromaterapia? O panorama das abordagens psicoterapêuticas atuais é particularmente variado, podemos imaginar que em pólos opostos encontramos a psicanálise, dentro dele existem inúmeras teorias de referência das mais psicodinâmicas às mais behavioristas.

No entanto, ainda que de pontos de vista diferentes, o objetivo é o mesmo para todos em melhorar o estado de bem-estar e ajudar as pessoas a concretizarem o seu potencial, por isso vamos apresentar a seguir apenas alguns dos mais conhecidos. Leia conosco e entenda de uma vez por todas quais são os tipos de terapia, vamos lá!

Psicanálise: fundada por Sigmund Freud, é uma teoria psicológica que introduziu os conceitos de inconsciente, transferência, conflito psíquico e pulsões e fundamenta sua prática terapêutica no trabalho com sonhos e fantasias, na expressão de pensamentos livremente associados pela pessoa, na atenção à relação terapeuta com o paciente;
Psicoterapia de grupo: psicoterapia de grupo que, através do uso do grupo, de técnicas de extração teatral, convida as pessoas a apresentarem diferentes cenários como os acontecimentos da vida, fantasias, sonhos ou emoções estimulando elas a tomar consciência das suas emoções e dos seus próprios conflitos e para encontrar novas soluções;
Psicoterapia psicodinâmica: a pessoa é estimulada a considerar suas próprias emoções, crenças, experiências de infância e o tipo de relação que estabelece com o terapeuta para identificar e mudar as modalidades relacionais atuais que são fonte de desconforto, por meio do uso de e conceitos metodológicos psicanalíticos;
Psicoterapia: concebida por Alfred Adler leva o paciente a explorar sentimentos de inadequação e inferioridade originados com base em sua própria história familiar infantil ou consequência de alguns desafetos físicos da pessoa. Visa desenvolver a confiança e a autoestima, identificar o significado individual da vida e aumentar a capacidade de ter relações íntimas e positivas com os outros;
Análise bioenergética: baseada no princípio segundo o qual a energia do corpo influencia o bem-estar emocional e mental da pessoa, trata distúrbios psicofísicos trabalhando tanto no nível físico, com exercícios corporais, quanto no nível psíquico, utilizando conceitos e técnicas emprestadas da psicanálise;
Terapia centrada no cliente: idealizada por Carl Rogers, considera o indivíduo como naturalmente dotado das habilidades necessárias para enfrentar suas dificuldades existenciais. A relação paciente e terapeuta é fundamental e esta estimula a pessoa em dificuldade a revitalizar suas capacidades de crescimento e mudança, trabalhando para criar um ambiente acolhedor e a ouvindo com autenticidade e empatia;
Terapia familiar sistêmica: a pessoa em sofrimento, que traz consigo um desconforto psicológico, é vista como a expressão do contexto familiar desequilibrado, o terapeuta, durante as sessões, não foca apenas nele, mas em todos os membros da família, estimulando a mudança de toda a unidade familiar;
Análise transacional: concebida pelo psiquiatra americano Eric Berne, é tanto uma teoria psicológica quanto uma abordagem psicoterapêutica. A prática clínica, que integra diferentes abordagens como a psicanálise e psicoterapia cognitivo-comportamental, visa melhorar as relações da pessoa com os outros e consigo mesma;
Gestalt terapia: o terapeuta ajuda a pessoa, por meio de técnicas e exercícios, a se concentrar no momento presente, em suas crenças, emoções e sensações físicas que está experimentando no aqui e agora, o passado e o futuro são levados em consideração quando influenciam o momento presente;
Psicoterapia sensório: através do uso do corpo e da consciência dos aspectos cognitivos e emocionais, leva a pessoa a descobrir como as experiências físicas do seu passado ainda estão ativas no seu presente;
Psicoterapia cognitivo-comportamental: a pessoa é ajudada a compreender como os seus pensamentos e crenças determinam as suas dificuldades emocionais e comportamentais, através de diferentes técnicas, que vão desde o relaxamento muscular, ao questionamento de crenças negativas ou irrealistas, à manutenção de um diário, ao estímulo de novos comportamentos;
Terapia do esquema: concentra-se nos padrões que a pessoa desenvolveu na infância, padrões de pensamento, sentimento, emoção e comportamento construídos “ontem” que causam desconforto “hoje”. Para modificar o efeito destrutivo desses esquemas, são aplicadas teorias e técnicas de psicoterapia cognitivo-comportamental, psicanálise e terapia gestalt;
Terapia cognitiva: baseada na abordagem de grupo terapêutico que combina as estratégias da psicoterapia cognitivo-comportamental com técnica de meditação derivada do budismo;
Terapia de aceitação e compromisso: as pessoas são estimuladas a entrar em contato com suas emoções negativas, a aceitá-las e a deixar de evitar situações que possam estimular emoções negativas por meio de estratégias de aceitação e meditação e técnicas de mudança de comportamento.

Por que tantos tipos de psicoterapia?

Já sabemos quais são os tipos de terapia, mas por que tantas? Todos os tipos de psicoterapia visam estimular mudanças nos indivíduos para alcançar ou ampliar seu bem-estar, isso acontece, porém, a partir de diferentes pontos de vista, de diferentes pressupostos filosóficos, teóricos e metodológicos. Podemos legitimamente nos perguntar se é realmente necessário ter um panorama tão rico de abordagens psicoterapêuticas.

As diferentes abordagens teóricas e, consequentemente, os diferentes tipos de psicoterapia, dão importância a uma ou mais dimensões da experiência humana.

A física que é fisiologia do corpo humano, sensações e percepções, emocionais que são emoções, sentimentos e humor, cognitiva contendo pensamentos, imagens e crenças, também as comportamentais que incluem ações, e interpessoais ligados a relacionamentos com os outros.

Podemos, portanto, responder que, como cada pessoa é diferente da outra, suas necessidades, características, modos de funcionamento e problemas serão necessariamente diferentes, exigindo um tratamento clínico diferente. Esse foi nosso artigo sobre os tipos de terapia, até a próxima!